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quinta-feira, 17 de março de 2011

Curso de graduação em Biblioteconomia EaD !!

http://www.uneb.br/2011/03/16/uneb-e-ufba-querem-criar-curso-de-biblioteconomia-na-modalidade-ead/
POR Ascom/Matheus 70, 16 mar 2011, 16H02

UNEB e Ufba querem criar curso de biblioteconomia a distância (EaD)

Danilo Oliveira
Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação


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Projeto foi tratado durante abertura da I Semana do Bibliotecário, em Salvador.

Fotos: Lucília Vieira/Sisb

A UNEB e a Universidade Federal da Bahia (Ufba) estão estudando a criação de um curso de biblioteconomia, na modalidade EaD, em consonância com o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), do Ministério da Educação (MEC).

O assunto foi tratado entre a vice-reitora da UNEB, Amélia Maraux, o diretor do Instituto de Ciência da Informação (ICI) da Ufba, Rubens Ribeiro, e a presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB) da 5ª Região (Bahia e Alagoas), Lucimar Oliveira Silva, durante a mesa de abertura da I Semana do Bibliotecário, realizada na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, no bairro dos Barris, em Salvador.

“A oferta dessa graduação é de extrema importância para o estado, já que dados indicam que a Bahia sofre com a escassez desses profissionais”, salientou Amélia, citando que a ideia do curso foi uma indicação do CRB.

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Amélia Maraux (UNEB) e Rubens Ribeiro (Ufba) representam as universidades na parceria

Amélia também exaltou a função das bibliotecas, espaço que definiu como “fundamental para a promoção da leitura e da informação”.
Na próxima sexta-feira (18), um encontro entre a vice-reitora e a presidente do conselho regional – na sala de reuniões da Reitoria, no Campus I da UNEB, em Salvador – vai dar início à elaboração do projeto.
Também participaram da mesa de abertura da semana Ivanise Tourinho, diretora das Bibliotecas Públicas do Estado da Bahia (DBP), representando Ubiratan Castro, diretor da Fundação Pedro Calmon (FPC); Marilene Almeida, representante do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Ufba e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Assufba); e Bárbara Barcellos, representante do conselho acadêmico do curso de biblioteconomia da Ufba. A vice-coordenadora do Sisb, Lucília Vieira, prestigiou as atividades.

Sociedade da informação

A I Semana do Bibliotecário aconteceu entre os dias 12 e 15 de março, em comemoração ao Dia Nacional do Bibliotecário.
O evento, que contou com o tema bibliotecário: a essência da sociedade da informação, foi promovido por estudantes e professores do curso de biblioteconomia e documentação da UFBA, em parceria com o Sistema de Bibliotecas (Sisb) da UNEB, o CRB e a FPC, vinculada à Secretaria estadual de Cultura (Secult).
A programação contou com mesas-redondas, debates e palestras. No dia 12, uma caminhada de manifesto em defesa da profissão partiu do Campo Grande e teve fim em frente à biblioteca pública.
O Dia Nacional do Bibliotecário é comemorado oficialmente no dia 12 de março. A data foi escolhida em comemoração ao dia de nascimento de Manuel Bastos Tigre, considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil.

sábado, 12 de março de 2011

Biblio na mídia!

Texto extraído do Guia de carreiras: Biblioteconomia, publicado na última terça-feira (08/03/11)

Considerado organizador de informações e dicionário de sinônimos, o bibliotecário não vê seu mercado de trabalho ameaçado pela internet. Pelo contrário, William Okubo, de 36 anos, bibliotecário da Mário de Andrade, em São Paulo, diz que toda a informação, independente do formato, precisa ser organizada, e sites como o Google acabam ampliando o mercado para estes profissionais.

“Nem sempre a informática tem a solução para tudo. Organizar a informação será sempre necessário, por mais que a tecnologia se desenvolva, o homem estará por trás dela”, afirma Okubo.

Para Okubo, enciclopédias e dicionários podem cair em desuso, porém as bibliotecas ainda guardam documentos, memórias e histórias que não estão digitalizadas. “Pode acontecer de daqui a 50 anos, o bibliotecário não ter mais o espaço físico de trabalho dentro de um escritório, por exemplo. Vai trabalhar on-line, dando informações a distância e fazendo o trabalho de filtro para as pessoas não perderem tanto tempo pesquisando.”

O profissional formado em biblioteconomia está habilitado a trabalhar em bibliotecas e centros de documentação e memória. No curso de graduação, o estudante aprende técnicas e códigos para organizar acervos de livros, documentos ou fotografias.

Segundo Okubo, que se formou em 1998 pela Universidade de São Paulo (USP), o mercado de trabalho para os profissionais formados em biblioteconomia está aquecido em virtude do crescimento da economia. “Toda empresa produz conhecimento, e o bibliotecário pode atuar como buscador e organizador de informações. Dificilmente um recém-formado fica desempregado, a oferta de estágios é grande. E depois de formado se insere com rapidez.”

Cada livro publicado possui uma catalogação na fonte, é uma espécie de ficha onde há o endereço da obra que pode ser identificado no mundo todo. Por meio desta ficha que está cadastrada no sistema do computador das bibliotecas, os bibliotecários conseguem localizar determinado livro através do título, nome do autor, ou outro dado, em poucos minutos.

Outra função do bibliotecário é ter habilidade para interpretar o que usuário pesquisa. “Fazemos papel de dicionário de sinônimos. Quadrinhos podem ser chamados de HQ ou literatura em movimento. E tudo isto tem de estar no sistema”, diz.

Um dos desafios atuais dos profissionais, segundo Okubo, é criar uma rede nacional das bibliotecas, assim como ocorre nos Estados Unidos. No Brasil, a única iniciativa do gênero é a Unibibliweb que reúne em um portal os acervos da USP, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Acesse: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/guia-de-carreiras/noticia/2011/03/guia-de-carreiras-biblioteconomia.html

Homenagem aos bibliotecários!

Dia 12 de março é dia do bibliotecário. Mas você sabe o que um bibliotecário faz? (Não vale dizer que ele pede silêncio e lê. Essa é uma visão tão estereotipada da profissão quanto aquela da velhinha de coque e óculos!).

Antes de falar do que ele faz, vamos falar do que o bibliotecário fez para se tornar bibliotecário. Existe um curso de graduação chamado Biblioteconomia (ou “Biblioquê”, porque muitos nunca entendem o termo até o final). Quem faz o curso, que tem duração de quatro a sete anos, é Bacharel em Biblioteconomia ou, simplesmente, bibliotecário. E precisa ter registro no Conselho Reginal de Biblioteconomia para exercer a profissão.

O que se aprende no curso? A grade do ICI-UFBA inclui aulas de História da Cultura e da Comunicação, Linguagens Documentárias, Linguística, Representação Descritiva, Documentação, Administração, Indexação, Ação Cultural… Tudo isso será importante para as atividades que o bibliotecário desempenhará em sua carreira.

E quais são estas atividades? Muitas! O bibliotecário, sendo bem superficial, trabalha selecionando, organizando e disponibilizando informação para aqueles que necessitam dela. A informação pode estar em qualquer suporte, nos tradicionais livros e revistas e demais materiais impressos, em fotografias, filmes e pinturas, em CD’s, DVD’s, HD’s… E, a cada dia que passa, temos mais informações que precisam ser selecionadas-organizadas-disponibilizadas. É um trabalho sem fim!

Então, fica difícil descrever TODAS as atividades que um bibliotecário pode exercer. Hoje eles não trabalham somente em bibliotecas, mas também em Empresas, Instituições de Ensino, Hospitais, Sites, Arquivos (juntamente com seus colegas Arquivistas), Museus (e aqui também há os colegas Museólogos), Editoras, Centros Culturais…

O MEC exige que exista pelo menos um bibliotecário responsável pelas atividades de uma biblioteca universitária.

Nesse dia do bibliotecário, queremos agradecer todos os usuários que respeitam e valorizam nosso trabalho. Esse é, sem dúvida, o nosso maior presente!